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É com muita alegria que apresentamos a vocês os resultados dos esforços de uma equipe empenhada na expansão de recursos didáticos e idéias significativas para enriquecer e fazer frutificar nossas sementes do trabalho da evangelização infantil. E não somente na divulgação do trabalho, mas na combustão do ser criativo existente em cada um. Não apenas no lançar idéias, mas sim no arremessar potenciais adormecidos no caminho da produção e do trabalho didático espírita infantil. Agradeço principalmente pela inspiração dos amigos espirituais, à Kelly pela sugestão do nome do blog e por ceder o espaço para a construção do trabalho, à Lenir do Jardineiras de Plantão pelo empenho na criação e concepção do trabalho, à Alessandra pela disposição e incentivo, ao amigo Paulinho pela ajuda na redação do blog e às artesãs que auxiliaram na produção de alguns recursos. À todos, muita luz e paz!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A TARTARUGUINHA VERDE - Roque Jacintho

Era uma vez uma Tartaruguinha Verde.
Ela vivia no fundo de uma baía.
Queria, porém, sair da lama.
Suspirava por chegar à superfície das águas e encontrar um mundo novo.
Procurou os conselhos do Rei.
- Ora, ora... - Tenho eu lá tempo para querer outro mundo? Este já me basta...
A Tartaruguinha, depois, ouviu dizer que o Cação era o representante do mundo da superfície.
- É preciso muito juízo - falou o Cação -
É preciso cumprir obrigações para chegar lá em cima.
O Cação amarrou muitas fitas na Tartaruguinha.
Meteu-a numa toca.
- Viva longe das tentações da lama, Tartaruguinha, senão... Bem, você já sabe!
Algum tempo passou.
A Tartaruguinha, na toca, estava cansada.
Não se sentia nem melhor e nem pior.
Via-se, porém, amarrada demais.
Num belo dia, abandonou aquele buraco.
Ela procurou o Peixe Estrela.
Ele ouviu, ajeitou os óculos, pigarreou.
É preciso decorar palavras mágicas - garantiu, tirando o nariz dos livros, sem elas, não há salvação.
A Tartaruguinha decorou livros e mais livros.
Nunca, todavia, se sentia a caminho da superfície.
Assim é que abandonou tudo.
Já meio desanimada, falou com o Peixe Espada:
- Olá, seu Espadinha!
- Olá, Tartaruguinha! Ouvi dizer que você quer salvar-se da lama.
- É verdade.
O Peixe Espada disse-lhe:
- Não há mistério nenhum para isso. A regra é uma só para todos: "Ajude os que sofrem e se ajude estudando."
A Tartaruguinha não perdeu tempo.
Correu a socorrer um peixe reumático.
Dali, foi levada a medicar um corte no tentáculo de um velho Polvo.
O Polvo, agradecido, pediu que ela cuidasse da dor de dentes do Ouriço.
Socorrendo e estudando, sentia-se feliz.
Passou a dar conselhos de paz ao Tubarão.
O Tubarão levou-a a visitar a Baleia.
A Baleia, então, pela primeira vez, ouviu a Tartaruguinha falar do mal da gula.
De repente...
Ora, que aconteceu de repente?
A Tartaruguinha, nada mais, nada menos, estava na superfície da baía,
Um mundo maravilhoso à sua frente!

Um comentário:

  1. Saudade desse tempo... Já fui a tartaruguinha numa peça qdo eu tinha 9 anos; bem mais tarde, para o dia das criança no c.E.Irmã Scheilla, em Volta Redonda-RJ. Ótima história!! Abraço, Mareli

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